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domingo, julho 31, 2005

Coincidência? 

Um restaurante de Santiago chamado "Car Crash" teve que fechar porque um carro despistou-se e entrou pelo restaurante adentro. Coincidência? Pelo sim pelo não, se um dia tiver um restaurante, vou chamá-lo "Top Model Orgies". Aliás, para confirmar que corre mesmo tudo bem, é capaz de ser melhor "Owner has orgies with female top models", senão arrisco-me a entrar em orgias com modelos masculinos, ou simplesmente a assistir a orgias sem participar.

sexta-feira, julho 29, 2005

Diário Matinal do Parasita 

Hoje de manhã acordei para trabalhar. Depois de ignorar durante meia hora os despertadores do meu telemóvel e iPAQ, finalmente decidi sair da cama quando se activou o da aparelhagem e começou a tocar aos altos berros "Feel Good Inc." dos Gorillaz. Estava a iniciar o meu duche de água fria enquanto cantava sole mio, quando para meu espanto deparei-me com um problema dramático: tinha acabado o champô. "Como é possível?! Não me lembro nada de ter acabado a embalagem!" Enrolei a toalha à volta da cintura e fui a correr à procura desse mágico sabão liquido nas outras casas de banho. Nada, nothing, niente, rien, nichts, nicles, népia... enfim, não havia um caralho dum champô na puta da casa, nem mesmo champô para cães ou gatos.

Desesperado, tento ligar ao porteiro para me ir comprar champô mas ele não estava lá em baixo. Então tive que ir a correr à rua com a toalha à volta da cintura (não tinha tempo nem paciência para andar a vestir para depois despir e vestir outra vez). Saio do prédio e vou em direcção à farmácia que está do outro lado da rua, junto à Caixa Geral de Depósitos. Vários carros buzinam, mas curiosamente não reconheço nenhum dos condutores. Quando chego à farmácia, sinto a farmacêutica a olhar para mim como se eu tivesse acabado de chegar de Marte. Antes que ela pudesse dizer alguma coisa, expresso-me com rapidez e eficiência: "Dona Gertrudes, dê-me dois frascos do meu champô sff". Ela franze as sobrancelhas e transforma a anterior expressão de surpresa numa de complacência, respondendo sem medo: "Repare Sr., eu nunca o vi na minha vida, o meu nome não é Gertrudes, e para além disso o Sr. é careca o que torna improfícua a aquisição do referido champô".

Fiquei em estado de choque e deixei cair a toalha. Apanhei-a do chão, voltei a pô-la à volta da cintura, e apalpei o meu próprio escalpe para confirmar a veracidade da declaração. Fixei-me momentâneamente nos olhos da farmacêutica e disse "Peço desculpa, foi engano. Bom dia." Quando caminhava desolado em direcção à porta, ouvi-a gritar "Mas olhe, temos aqui uns bons remédios para a alopécia!". Virei-me em câmara lenta, fiz um manguito, e sugeri cordialmente que ela fosse comer bosta de elefante.

"Não fique zangado comigo..." disse a farmacêutica num tom reconciliador "...a crise bate a todos e nós temos que tentar vender os nossos produtos. Se não quer remédios para a alopécia, deixe-me dizer-lhe que também temos preservativos XXXL para homens dotados como o Sr." Lembrei-me que tinha deixado cair a toalha, e admito que senti um certo orgulho ao ponto de me fazer sorrir e esquecer a desavença anterior. Comprei 10 caixas, e voltei a correr para casa.

Chegado a casa, tomei um duche rápido para tirar a poluição da rua. Vesti o fatinho, pus a gravata cor de rosinha, engraxei os sapatos, comi um Nestum Mel, e fui a correr em direcção à garagem porque já eram quase 9h. Entro no carro, ligo a ignição, e começo a pensar sobre qual será o caminho mais rápido. And then it strucks me: eu não tenho emprego, sou apenas um parasita da sociedade. Regresso a casa, desta vez mais feliz, tiro o fato, volto a pôr o meu pijama dos Gummi Bears, e retomo a rotina habitual das minhas manhãs: sono profundo.

quinta-feira, julho 21, 2005

Diário Matinal 

Hoje de manhã, quando cheguei ao trabalho, estava aflito para urinar. Dirigi-me à casa de banho mais próxima da minha secretária, mas não me deixaram entrar. Mais ainda. Deram-me um estalo, e gritaram "Vai para a casa de banho dos homens seu porco!". E querem "elas" igualdade de direitos. Prefiro a casa de banho das mulheres porque a) são mais asseadas; e b) porque têm aquele caixote de lixo para eu deitar os meus tampões. Não tive outra alternativa se não enfiar o tampão no bolso do meu casaco. Entretanto fui para a casa de banho dos homens, tranquei-me no "cubículo" sentei-me e li os classificados do Correio da Manhã. Quando acabei aquilo que tinha para fazer (satisfazer as minhas necessidades fisiológicas e guardar os números de telefone de todas as anãs virgens disponíveis para sexo selvagem e desprotegido) voltei para a minha secretária. Já são 10:55, pelo que vou começar a trabalhar. Já me está a dar uma fomeca...

sexta-feira, julho 01, 2005

PEDRA PAPEL TESOURA! 

Até se compreende, ponham-se na posição dele! Se vocês tivessem o dilema do senhor Takashi Hashiyama se calhar até tinham uma decisão semelhante!
Existem diversas estratégias para sabermos a quem vamos vender determinado activo que possuímos. Por exemplo, podemos convocar os interessados para entrevistas de painel; podemos fazer análises de prós e contras; análises de referências; podemos ter aquela "fezada" (nada a ver com fezes, mas sim com fé) num dos potenciais compradores e por aí adiante!
Mas a mais vanguardista estratégia de decision-making e que está a fazer com que todos os gurus da gestão alterem as suas publicações é nada mais, nada menos que o grande jogo da Pedra-Papel-Tesoura! Pelo menos foi assim que aquele senhor referido ali em cima, o presidente da Maspro Denkoh Corporation decidiu a quem vender a sua masterpiece de arte: Les grands arbres au Jas de Bouffan, de Paul Cézanne e avaliada entre 12 e 16 milhões de dólares!
Sem saber se a vendia à Casa de Leilões Christie's ou à sua concorrente Sotheby's, convocou representantes de ambas as casas de leilões e fez então o teste (A "tesoura" da Christie's ganhou ao "papel" da Sotheby's).
Mas vamos lá a ver uma coisa, a situação parece ridícula, mas se pensarmos bem, esta técnica é:
  1. Muito menos dispendiosa que os métodos tradicionais de decision-making;
  2. Muito mais rápida (Se quisermos o jogo dura só uns dois minutos);
  3. Perfeita para criar relações empresariais de longo prazo (Afinal quem perde é apenas graças à sua nabice na escolha);

Será que o Pedra-Papel-Tesoura vai revolucionar as estratégias empresariais como as conhecemos até hoje? ;)


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