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quinta-feira, setembro 29, 2005

CURIOSO... 

Noventa e quatro tribunais considerados deficientes ou com níveis de produtividade muito baixos
Não são os caramelos que lá trabalham que querem fazer greve?!? Ahhhhh! Como já fazem pouco, agora querem tirar férias e passar uns dias a fazer nada!! Podiam ter explicado!!

sexta-feira, setembro 23, 2005

O que nós estamos a perder... 

OKTOBERFEST

O Leite 

Após quase 3 anos a falar do Leite nos meus (esporádicos) posts, decidi que era o timing ideal para dedicar um post INTEIRO a esse hOmem com "O" grande.
Conheci o Leite (aka Fluffy hair) há cerca de 9 anos, durante uma aula de danças de salão. Ele estava sozinho no canto a chorar. Fui ter com ele e perguntei-lhe se queria ser o meu par. Mas ele deu-me uma tampa. Disse que tava la com um tal "filho de Jaime Antunes". Caguei e andei (não literalmente).
Passados uns anos, o destino fez com que nos encontrássemos de novo na Faculdade, onde frequentámos o mesmo curso. Começámo-nos a dar bem e acho que, ainda hoje, ele nem imagina quem lhe furou os pneus do carro à porta do Jardim do Tabacco.
I was bored. Na altura pareceu-me boa ideia.
Fui eu a dar-lhe a notícia de que ele tinha passado à sua primeira cadeira. Agarrou-se à minha perna, like a dog on Viagra. Ainda lhe estraguei alguns engates (Sorry dude). Mas existem alturas na vida dum gajo, em que o poder da ganza fala mais alto.
O Leite é o nosso mecânico, é o nosso condutor de serviço 100% cool, é aquele gajo que ficou bêbado com uma imperial na marina de Vilamoura (já há uns bons aninhos), é o gajo que se apaixonou por uma árvore nas festas de Ponte de Lima, é o Mr. Telemarketing, o playboy do Valsassina, o amante de espéctaculos de cavalos (interpretem como quiserem), o radical que não gosta de bola e que fuma desde os 7 anos, e, last but not least, é um... MALUCO!

quinta-feira, setembro 22, 2005

Pedido de desculpas púb(l)ico 

Estava eu calmamente na net a fazer downloads de fotografias dos mamilos da Britney Spears, quando recebi um e-mail do meu grande amigo Fonzie a dizer que havia novidades no nosso mundo bloguista. Gritei "EH CARAPAU!" e, entre olhares reprovadores dos meus colegas de trabalho, começei a ler o novo post (num misto de ansiedade, excitação e vontade do comer Pringles).
Quando acabei (passados 50 minutos, dado o comprimento do post e as minhas frequentes pausas para admirar os mamilos "downloadados"), senti-me atingido. Senti-me decepcionado, apreensivo, desnortiado e perturbado. E um tanto ou quanto atarantado. Passados muitos meses, o meu grande amigo Fonzie, que não é nada teimoso (excepto quando defendia que o Rui Baião ia ser o próximo Rui Costa, que a Lauryn Hill teve uma maior contribuição para o mundo da musica que os Guns n´Roses e que o João Baião era o melhor apresentador televisivo desde o Eládio Clímaco), foi buscar um assunto já resolvido e enterrado, agredindo-me emocionalmente à frente dos nossos 4 "espectadores".
Talvez tenha sido teimoso naquela longínqua noite invernosa. Aqueles que me conhecem sabem que não é usual (nunca tinha usado a palavra "usual" na minha vida). Simplesmente achei que, com um pequeno esforço, poderiamos evitar ficar com fama de devedores, como aquela que o Sporting tem. Peço desculpa. Para a próxima, paga quando quiseres, grande amigo Fonzie.
Ps - já agora, escusavas de ter alertado todo o universo "bloguista" para o tamanho "industrial" dos meus colhões. Não tenho culpa que eles se arrastem.

quarta-feira, setembro 21, 2005

To be or not to be... teimoso. 

Estava eu muito bem a organizar os papeis de preparação para entrevistas de emprego quando me deparo, na minha secção de defeitos, com o adjectivo "teimoso".

A verdade é que essa palavra deu-me muito que pensar porque intimamente não sinto que o seja, e apenas o digo nas entrevistas porque já mo chamaram meia dúzia de vezes, e porque não é um defeito muito mau e soa sempre bem dizer que tem um outro lado da moeda que é tornar-me persistente na persecução dos objectivos.

Mas... será que sou mesmo teimoso? O que é ser teimoso? Insistir num determinado ponto quando claramente não se tem razão? Como é que se define quem tem razão? E se eu tiver razão, estou a ser teimoso ao manter-me fiel ao ponto de vista mais correcto?

Vamos por partes. Primeiro, tenho que me basear na definição correcta (de dicionário) de teimoso/teimosia:

Teimoso/teimosia - qualidade do que não muda facilmente de opinião ou de atitude; caracteristica do que não desiste facilmente.

Então... serei eu teimoso? Eu diria que de uma forma geral altero a minha opinião com base nas opiniões dos outros, mas posso estar enganado. Pelo menos tenho a forte convicção que frequentemente altero a minha opinião em assuntos sobre os quais sinto que o interlocutor tem mais conhecimentos que eu. Por outro lado, quando acumulo uma grande quantidade de informação sobre um determinado tópico e formo uma opinião, tenho tendência a ser mais inflexível. Mas isso não acontece com todos? Quanto maior a insegurança, maior a flexibilidade... e vice-versa. Serei eu mais inflexível que a média das pessoas? É possível que sim... mas não o sinto.

Mais, como refere o dicionário, a teimosia está normalmente associada a "caracteristica do que não desiste facilmente". Isto é talvez mais o lado da persistência, que eu nas entrevistas digo que tenho mas na realidade duvido muito que tenha. A prova são aqueles semestres todos em que eu começava a ir às aulinhas todas e passado duas semanas não ia nem a uma. Sinceramente acho que isto até é um dos meus grandes defeitos.

A verdade é que o adjectivo teimoso normalmente aplica-se a alguém que está a insistir num determinado ponto mesmo quando para a(s) outra(s) pessoa(s) é evidente que está absolutamente errado. Normalmente o "teimoso" torna-se cego aos argumentos do interlocutor. Serei eu assim?

Vou tentar fazer um flash-back das situações em que me recordo de me chamarem teimoso.

A pessoa que mais vezes o diz é o meu pai, e sempre no seguimento de discussões de futebol. Esta tenho muita dificuldade em aceitar porque o meu pai é de longe o sportinguista com opiniões mais radicais que eu conheço.

Uma outra pessoa que eu me lembro foi o Tunes em relação às discussões sobre o Vale e Azevedo, porque eu defendi aquele cabrão até ao dia em que ele entrou pra prisão. Aqui tenho que dar o braço a torcer, o Tunes tinha razão e eu não tinha. Não quis aceitar que ele roubava o Benfica apesar das evidências... ou seja, fui teimoso.

Acho que também fui teimoso em alguns trabalhos de grupo. Se discordava de alguma ideia e a convicção era forte, insistia várias vezes para tentar convencer os outros. Aqui a minha posição também oscilava consoante o(s) interlocutor(es)... Quanto mais "cromos", mais humilde eu era, e vice-versa.

A ultima vez que alguém me chamou teimoso foi o palhaço do turkish no sr. reis. No nosso ultimo jantar de anos tivemos uma discussão sobre o timing de pagamento da minha fracção do jantar. Eu não queria pagar naquele momento porque tinha que ir levantar dinheiro, porque tava bezano, e porque sentia que tinha confiança com o Sr. Reis para pagar mais tarde naquela noite ou no dia a seguir (eu ia lá buscar a minha aparelhagem no dia seguinte). O turkish não concordou com os meus argumentos e insistiu vezes sem conta que eu tinha absolutamente que pagar naquele momento porque toda a gente já tinha pago, e que por isso tinha que ir imediatamente levantar dinheiro. Sinceramente continuo sem concordar com ele, o que talvez faça de mim um verdadeiro teimoso... Ou será que o turkish é que foi teimoso e apenas reagiu emocionalmente na defesa da namorada que fazia a colecta do dinheiro? Ou fomos os dois teimosos? Como se decide? Eu insisti na minha opinião, e ele insistiu na dele. No final quem cedeu fui eu... fui levantar o dinheiro e paguei a minha fracção. Isso não significa que ele foi mais teimoso que eu? Voltei lá no dia a seguir para ir buscar a aparelhagem e perguntei "sr. reis, falta pagar alguma coisa?", e a resposta foi negativa.

Afinal em que ficamos? O que é ser teimoso? Serei eu teimoso? Estarei na realidade a ser honesto nas entrevistas quando digo que sou teimoso? O turkish será mesmo um insuportável arrasta-colhões e um palhaço de merda? E será mais teimoso que eu?

Se calhar o teimoso sou só eu, mas recordar este episódio com o turkish deixou-me chateado e decidi que a partir de agora já não lhe conto os meus segredos mais intimos. Spittelau, prepara-te porque num futuro muito próximo vais estar em vantagem.

Bem, vou mas é parar com esta amálgama de filosofia e introspecção intensiva porque isto já está a ficar muito semelhante a um post do Mundo da Chapa. Tentem compreender, eu precisava desabafar...

segunda-feira, setembro 05, 2005

Maria Albertina 

Maria Albertina deixa que eu te diga
Ah... Maria Albertina deixa que eu te diga
Esse teu nome eu sei que não é um espanto
Mas, é cá da terra e tem, tem muito encanto
Esse teu nome eu sei que não é um espanto
Mas, é cá da terra e tem, tem muito encanto

Maria Albertina como foste nessa
De chamar Vanessa à tua menina?
Maria Albertina como foste nessa
De chamar Vanessa à tua menina?

Maria Albertina deixa que eu te diga
Ah... Maria Albertina deixa que eu te diga
Esse teu nome eu sei que não é um espanto
Mas, é cá da terra e tem, tem muito encanto
Esse teu nome eu sei que não é um espanto
Mas, é cá da terra e tem, tem muito encanto

Maria Albertina como foste nessa
De chamar Vanessa à tua menina?
Maria Albertina como foste nessa
De chamar Vanessa à tua menina?

Que é bem cheiinha e muito moreninha
Que é bem cheiinha e muito moreninha
Que é bem cheiinha e muito moreninha
Que é bem cheiinha e muito moreninha


Como é possível a música dos anos 80 ter sobrevivido com letras tão superficiais e como se explica que alguns pseudo-eruditos que cagam a ler enciclopédias do rock não compreenderem essa grave lacuna? Como é que eu explico aos estrangeiros o sucesso desta musica em Portugal? Como é que a Vanessa, filha da Maria Albertina, teve coragem de vir a público?

sexta-feira, setembro 02, 2005

Não me lembrei de nenhum título sugestivo para este post... 

Estava a pensar numa coisa hoje (o que já não foi mau). Quando eu morrer e tiver o meu cantinho no inferno (ao lado dos meus amigos e do Dias da Cunha), como será o meu aspecto físico nessa altura? Serei careca, como agora, ou terei cabelo, como tive até aos 11 anos? Estarei nu e com uma prostituta romena em cima de mim, como no momento em que morri?
Quando as pessoas morrem, deveriam receber, como recompensa, um DVD com os melhores momentos das suas vidas (como no 'Big Brother'), com uma banda sonora perfeita, em que as músicas se adequam na perfeição a cada "mood". Nos "extras", poderíamos ver entrevistas em que os nossos amigos falavam de nós, e daquela vez que nos apanharam a masturbar ao som de ABBA...
Mas será que existem leitores de DVD no Inferno? Aposto que, enquanto no Céu, eles têm sistemas "home cinema" topo de gama, no inferno, dão-nos daqueles leitores de "marca branca" que se compram por 35 € no Carrefour (perguntem ao Leite onde encontrá-los). Aposto que nem leem MP3. Apre! Devia-me ter portado melhor...

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