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quarta-feira, fevereiro 25, 2004


E PLURIBUS UNUM

Uma expressão que me deu muito que pensar nas ultimas horas. Isto porque tenho na minha carteira uma moeda dos E.U.A. de 1 dime (my lucky dime), e apesar de a ter há vários meses só hoje reparei num pormenor delicioso: num dos lados está escrito E PLURIBUS UNUM. Isto poderia passar despercebido ou não fosse também o lema que caracteriza o Sport Lisboa e Benfica.

Fui então fazer uma breve pesquisa cibernáutica e descubro que esta frase tem grande importância na história americana, e significa "out of many, one". O que poderá ser traduzido para "entre muitos, um", ou então a minha interpretação de benfiquista apaixonado: "entre muitos, o único". Descobri também que os americanos têm este lema desde 1776 (Revolução Americana) e que pretendia simbolizar a agregação dos vários estados num só. Sabendo que o lema do SLB foi adoptado apenas em 1908, surgem-me duas questões evidentes: 1) que tipo de máquina do tempo é que os americanos usaram para copiar o lema do SLB? 2) como é que eles conseguiram esconder a máquina este tempo todo?

Decidi enviar um e-mail ao Mulder e a Scully a contar os detalhes desta nova conspiração do Governo Norte-Americano, e perguntei-lhes se não estariam interessados em fazer um novo filme dos X-Files sobre o assunto. Espero receber a resposta nos próximos dias.

quinta-feira, fevereiro 19, 2004

Estava eu ontem calmamente sentado no "trono" a ler o jornal "A Dica da Semana" (Distribuição graituita porta-a-porta pertencente ao Lidl), quando me deparei com uma entrevista à Lili Caneças.

Tendo em conta a interveniente escolhida não estava obviamente à espera que a entrevista fosse sobre política ou cultura. Estaria talvez à espera de coisas banais, mas nunca de algo que ultrapassou todos os níveis possíveis de desinteresse!!! A certa altura a repórter perguntou à Lili Caneças - e passo a citar - "O que é que achou do peeling da Cinha Jardim?"

É oficial meus caros! A opinião da Lili Caneças acerca de um peeling a outra pessoa tornou-se assunto de interesse nacional.

Ponto nº 1 - Não faço a mínima ideia do que é concretamente um peeling, mas suponho que seja esticar as peles da cara uma vez que a própria Lili já fez um...

Ponto nº2 - Não me interessa rigorosamente nada saber o que é um peeling e o que a Lili Caneças acha disso;

Ponto nº3 - Existem mesmo clientes do Lidl que se interessem por peelings ou que saibam o que isso é?

Apeteceu-me desabafar sobre o assunto....

segunda-feira, fevereiro 16, 2004

Não vou entrar na vossa discussão sobre Guns e Lauryn mas, aproveitando a vossa dica vou escrever um pouco sobre um evento em que os Guns estarão presentes, o Rock in Rio. Hoje, ao visitar a página oficial do evento (hosted in: http://rockinrio-lisboa.sapo.pt) tive duas surpresas:

1º o número de bandas confirmadas é bem superior ao que eu estava à espera, para além das que eu já sabia estão também confirmados alguns artistas de renome como por exemplo Peter Gabriel, Ben Harper, Evanescence (sim... devemos ser só nós quem não gosta :| ), Incubus, Sepultura e Sugababes.

2º De entre os artistas que vão actuar no dia 29 de Maio (Peter Gabriel, Gilberto Gil, Rui Veloso e Ben Harper), o cabeça de cartaz é o.... Peter Gabriel. Confesso não conhecer muito bem a obra dele, conheço o Sledgehammer e pouco mais. Sei que fez parte dos Genesis, mas nunca me pareceu ter um tipo de sucesso incomensurável como cantor a solo. Obviamente ele irá interpretar várias músicas dos Genesis para além das que compôs a solo, no entanto não sei até que ponto será apropriada a presença dele e do Ben no mesmo dia.

Está bem que o Rock in Rio é acima de tudo um espectáculo de World Music, mas quem for ao recinto vai ter que pagar um bilhete que não deve ser propriamente barato. A questão é até que que ponto é que as pessoas que forem lá com o objectivo de ver o concerto do Ben Harper se vão interessar pelo concerto do Peter e vice-versa? Terá sido a selecção de bandas por dias a mais inteligente?

É claro que isso não vai fazer com que o primeiro dia de concertos seja uma fraude, antes pelo contrário, são nomes que irão certamente levar muita, mas mesmo muita gente ao recinto.
Não ponho em causa que o Rock in Rio vá ser um dos maiores sucessos que algum evento tenha tido em Portugal. É com muita pena que sei que não vou poder ir a nenhum dos dias de concertos. A minha época de exames começa precisamente a... 29 de Maio. Mas, paciência, vou vendo os resumos diários que algum canal (provavelmente SIC Radical) irá fazer.

Uma última nota, no dia 30 de Maio, na tenda raízes irá actuar Angelique Kidjo, do Benin. Nunca ouvi nenhuma música da sua autoria mas segundo rezam as crónicas é absolutamente sensacional.
Aparentemente ela mistura géneros musicais como ninguém, tem influências de estilos completamente distintos, e parece que quem gostou do projecto 1 Giant Leap irá adorar o seu concerto. (Análise baseada nas palavras do Spittelau Senior). Durante esta semana vou-me informar melhor e eventualmente irei escreverei mais qualquer coisa sobre ela.

quarta-feira, fevereiro 11, 2004

Realmente... atribuir um grammy de melhor canção ao Luther Vandross por causa daquela balada de fazer amor no rabo é no minimo ridiculo. Concordo ctg turkish, parece que estamos a regressar aos finais dos anos 80. Ao que isto está a chegar. Qualquer dia aparecem gajos a dizer que Guns 'n' Roses têm os melhores albuns algumas vez feitos, e que são a melhor banda de sempre. Disparates... Mas temos que ser compreensivos, estes rapazes não sabem do que falam.

Por acaso os Guns já mereciam um desses grammys de piedade chamados life achievement awards. Sabes, por terem influenciados tantos jovens adolescentes naquela época degradante e vazia da musica. Claro que tu dirás "mas Paco, os Bon Jovi tb influenciaram milhões de jovens adolescentes... eles não merecem tb?!?". Ao que eu respondo "sim, mas um de cada vez. Primeiro os Guns, e no ano seguinte os Bon Jovi."

Quanto à tua mão direita, compreendo a tua posição actual pq nos próximos tempos ela vai-te ser mto util. Mas deixa-me criticar o teu cinismo e a tua hipocrisia, porque qdo ela não fazia falta não a vinhas defender para a praça pública.

terça-feira, fevereiro 10, 2004

Estava agora mesmo sentado no sofá, a ler a minha enciclopédia do Rock, quando uma questão atravessou a minha frágil e vulnerável mente... Como é que seria possível retribuir à nossa mão direita (ou esquerda no caso dos canhotos) todo o prazer que ela nos tem proporcionado ao longo dos anos? A inequidade até nos nossos próprios corpos se faz sentir. Pensem sobre isso...

Há coisas que eu não compreendo...Ver a lista de premiados da recente entrega dos Grammy's e ter ouvido uma série de recentes notícias ligadas ao meio musical fez-me pensar que algo de muito errado se passa nesta indústria...

Começando pelos Grammy's... como é que é possível o Luther Vandross ter ganho o prémio de melhor canção? NÃO ESTAMOS EM 1987!!! O panorama musical alterou-se ligeiramente... Eu não tenho nada contra esse artista, mas parece-me claro que este prémio foi uma esmola, tendo em conta o recente ataque cardíaco que o mesmo sofreu ha alguns meses. É para este tipo de acontecimento que existem os galardões (da treta) como os "Life Achievement Awards"... Realmente o homem passou por uma fase chata, mas também o Vítor Manuel a estar a passar e duvido que isso o venha fazer ganhar o prémio da France Football de melhor treinador do ano...

Outra curiosidade...o facto da Cristina Aguilera ter ganho o prémio de melhor intérprete de pop feminina. Realmente, confirma-se uma coisa: Mostrar compulsivamente os seios, lutar semi-nua na lama e simular ter vontade de fazer amor com qualquer coisa que se mexa, dá os seus frutos...Que nojo!

(A ter em conta: Eu sou um grande apreciador da Cristina Aguilera como objecto sexual... como artista é que não a suporto!)

Por último, li recentemente que a Janet Jackson está a considerar compor um tema sobre o recente incidente ocorrido no intervalo do superbowl... Que estranho! Não só se confirma que foi tudo uma jogada de Marketing, como se comprova que funciona! Há quanto tempo é que não se ouvia falar na Janet Jackson diariamente? Se eu conseguir entrar nas instalações da TVI, mostrar o meu narso à Manuela Moura Guedes e gritar "Carlos Cruz é Comuna!" talvez venha a ser famoso... pelo sim pelo não, estejam atentos ao telejornal de hoje...

Com esta me retiro...

Pepe Pausaaaas..... A arte do atrofio reside na espontaneidade e não no planeamento. Tem de ser um pequeno capricho que nos possa fazer questionar a sua existência/ocorrência. Não atrofiemos com temas propostos.
Apesar de tudo, os temas são no mímino curiosos, pelo que suscitam reflexão e ponderação na sua análise.

domingo, fevereiro 08, 2004

Rapazes, ja chega de urinóis, fazer o amor e prostituição (nota: vi umas dessas meninas quando fui ali a tasca ver a bola, e Spittelau, garanto-te que os standards de qualidade são inexistentes). Anyway, vou colocar 3 tópicos na mesa e vocês votam sobre o querem atrofiar:

a) Miseducation of Lauryn Hill v.s. QQ album dos Guns 'n' Roses (NNNÃÃOOO!!!!!!)
b) Se desde a formação do universo até ao dia de hoje fosse 1 ano, o ser humano só existiria no equivalente aos últimos 10 segundos desse ano. No meio disto, o que somos nós? (Carl Sagan).
c) Pormenores do filme Big Fish do Tim Burton.

Queria apenas terminar deixando uma palavra de apreço ao an_honimo que nos previligiou com interessantes comentários relativos ao debate urinário. Alguns dos seus argumentos permitiram-me adquirir uma visão multi-angular do urinol, e podem quiçá provocar uma mutação na minha atitude perante tal brilhante monumento arquitectónico. Em paralelo, tirei uns minutos para pensar no facto de existirem gajos que passam anos e anos a tirar um curso de arquitectura para poder desenhar um receptor da nossa urina. Bem hajam!

Claro, meu caro ze_turkish, porém tal como o urinol, a namorada pode desempenhar o serviço, daí a minha resposta.

Caro Spiettelau... A questão que eu pus foi se o fornecimento de sexo (da parte duma namorada) podia ser considerado um serviço e não se a namorada em si, o poderia ser. Daí, deixá-la cair em cima do pé, de quem quer que seja, seria um teste não só doloroso como irrelevante.

Bem.... de acordo com a definição da OMC que o Paco Pepe escreveu abaixo, não será um serviço, uma vez que tu podes deixar cair a namorada no teu próprio pé. Além disso, sendo tua namorada ela está a fazer-te um favor e não um serviço. Estará, aliás, a fazer um favor a ela própria uma vez que ao "fazer o amor" está a contribuir para o bem estar da relação. Sendo assim, se ela não quer, então não quer! Ponto final na questão e tu só podes cruzar os braços e esperar (ou procurar substitutos perfeitos mas isso não é eticamente correcto).
Para mim a questão pertinente vem com as prostitutas. Isto é, elas como seres humanos também têm dores de cabeça e o período, mas será que apesar disso elas deixam de prestar o serviço? É que se deixarem, perderão o seu "salário", e se não deixarem estarão a menosprezar a qualidade perdendo então capacidade de fidelizar clientes. Isto leva-me a pensar se existirão standards de qualidade nessa tão ancestral actividade...

Há quem diga que sexo também é uma necessidade fisiológica. Ao fazer "o amor" com uma namorada, estará ela a prestar-me um serviço? E se ela estiver com dores de cabeça ou com o período... deverei colar-lhe uma etiqueta na testa a dizer "FORA DE SERVIÇO"? Agora estou confuso...

Os seres humanos têm diversas necessidades que têm de ser satisfeitas, entre elas aquelas que nós chamamos fisiológicas. De acordo com Maslow, as necessidades fisiológicas constituem a sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie. Conhecem alguém que consiga sobreviver sem urinar? Eu não, mas confesso que não é uma coisa que eu tenha o hábito de perguntar ás pessoas... Mas baseado nas noções que eu tenho da realidade, diria que urinar é uma necessidade fisiológica que tem de ser satisfeita, daí poder afirmar com convicção que um urinol desempenha um serviço, que é facilitar a satisfação dessa mesma necessidade. Digo "facilitar" porque existem formas alternativas de satisfazer essa necessidade, entre elas, urinar na rua, no elevador ou mesmo no canteiro da entrada do prédio do Paco Pepe Pausas Jr. Por isso mesmo, o urinol não só desempenha um serviço, como permite-nos ser melhores pessoas... Vou reflectir um bocado sobre este assunto...

sábado, fevereiro 07, 2004

Quer dizer... não só chegas atrasado, como ainda interrompes a minha conversa com o Spittelau. Espero que as tuas próximas intervenções sejam de melhor qualidade. Depois lê o que ficou para trás e partilha os teus pensamentos.

Sábado, Fevereiro 07, 2004
Is everybody in? The ceremony is about to begin...zE_tUrKiSh has entered the blog! Aviso já que nem todo o conteudo deste blog irá ser aquilo vulgarmente denominado como "politicamente correcto", por isso pedimos já desculpa aquelas mentes mais frágeis e conservadoras. Pensem nisto como um alargamento de horizontes, um desfasamento consciente da realidade, ou mesmo como uma alucinação constante...

Sábado, Fevereiro 07, 2004
Colocaste uma questão bastante pertinente caro Spittelau. Realmente é algo polémico considerar que um urinol desempenha um serviço.

Para aprofundar a discussão julgo ser importante definir o que é um serviço. A Organização Mundial do Comércio define um serviço como "qualquer coisa que não podemos deixar cair no nosso pé" (Não acreditam?! É verdade!). Ora um urinol pode claramente cair no nosso pé, e até fazer algum dói-dói. Basta estar mal preso à parede.

Outras definições que se aprendem em cadeiras de gestão especificam um serviço como algo de intangível, abstracto e que não pode ser acumulado em stocks. Mais uma vez está em contradição com os urinóis (urinoles?), claramente tangíveis, concretos e que enchem armazéns.

Neste momento uma pessoa com um intelecto minimamente razoável dirá: "Ó Paco, mas tu apenas provaste que um urinol não é um serviço. Não provaste que um urinol não DESEMPENHA um serviço". Ao que eu responderia: "Bem visto, nesse caso vou ter que reformular toda a minha argumentação. Mas como devem imaginar não vou apagar a merda que já escrevi porque deu algum trabalho."

Então vamos lá ver, que serviço poderá desempenhar um urinol? O mais óbvio será a recepção de urina e consequente transporte ao esgotos municipais. Por vezes tem a abilidade adicional de se poder fazer descansar um copo de cerveja enquanto o utilizador executa o acto de urinar. Por vezes o urinol executa automáticamente a função de autoclismo (don't worry, those are the right letters). O que me leva a pensar num pormenor paradoxal, visto que a palavra autoclismo inclui sempre o prefixo "auto", mas na grande maioria das vezes é manual.

Mas serão isto serviços? Eu diria que não. Um serviço seria o urinol ter um braço mecânico que abanava a pila para fazer cair os pingos urinários residuais. Ou então ter uma boca robótica carnuda que fazia amor oral. Não me parece que o simples facto de receber urina seja um serviço, até porque à boa maneira portuguesa, mijar pode-se fazer em qualquer sitio - basta ter vontade.

sexta-feira, fevereiro 06, 2004

Estava ontem eu na faculdade com vontade de urinar, quando deparo com um urinol com uma placa a dizer "Fora de Serviço", enquanto fazia o que tinha a fazer no urinol ao lado dei comigo a pensar: "Que serviço é que um urinol fornece ao seu utilizador?". Não seria mais apropriada uma placa a dizer "avariado" ou "não mijes aqui!"? Fora de Serviço pressupõe que o urinol nos oferece qualquer serviço capaz de satisfazer uma necessidade que nós temos porém, na realidade, eu acho que a unica coisa que o urinol nos deixa fazer é "despejar" higienicamente o que poderíamos fazer no canto da casa de banho.... Vocês consideram isso um serviço? (atrofiadamente falando)

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